Pastor Lucinho Barreto nos relatou um gesto paternal: beijou filha para valorizá-la. Figura maravilhosa cortou espaço, liberdade em relação pais-filhos. Loucou-se, fizeram termos loucuras.
A filha do pastor Lucinho Barreto reagiu após o pai ter sido filmado, em um culto, admitindo tê-la beijado. Emily Barreto Bichara refutou categoricamente qualquer forma de abuso e ressaltou que o líder religioso sempre foi para ela ‘um belo modelo de uma figura paterna maravilhosa‘.
Emily Barreto Bichara garantiu que não houve nenhum caso de maltreatment por parte de Lucinho Barreto e reforçou que a relação deles sempre foi profundamente baseada no respeito mútuo. Ela enfatizou que a consciência sobre a importância de denunciar qualquer tipo de abuso deve ser disseminada amplamente.
A repercussão do abuso na relação paterna maravilhosa
‘Cortaram e fizeram loucuras com o trecho’, relata Emily sobre o vídeo que viralizou, mostrando seu pai dando um exemplo duvidoso de como criar uma filha. ‘Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo’, enfatiza. ‘No máximo selinho de pai, mãe.’ Emily expressa sua indignação afirmando que ‘tiraram a fala totalmente do contexto’ e reitera que não estava sendo coagida. Ela ressalta que sempre teve espaço e liberdade para se expressar com seu pai, mesmo sendo casada e tendo um filho.
A defesa da relação familiar e os abusos disfarçados de brincadeira
Lucinho Barreto causou polêmica ao fazer comentários inapropriados durante um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, sobre sua relação com a filha. Ele mencionou situações que beiram o abuso, como dizer para a filha que ela é um ‘mulherão’ e fazer brincadeiras de cunho sexual. A plateia reagiu com risadas e aplausos, evidenciando a naturalização dessas atitudes.
Ao romantizar a ideia de beijar a filha na boca, Lucinho expôs uma visão deturpada da relação entre pais e filhos, normalizando comportamentos inadequados. Embora justifique as ações como uma expressão de amor, tais comentários revelam a falta de limites e o desrespeito aos direitos e à integridade da criança, perpetuando a cultura do abuso disfarçado de brincadeira.
Repercussão e a importância de coibir o abuso familiar
A sociedade deve estar atenta a casos de abuso disfarçado de paternalismo, como o mencionado, e repudiar qualquer forma de maltreatment e mistreatment. A naturalização de práticas abusivas dentro do seio familiar contribui para a perpetuação desse ciclo de violência, deixando sequelas profundas nas vítimas.
É fundamental que instituições e autoridades ajam de forma enérgica para coibir o abuso e proteger os direitos das crianças, garantindo um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento emocional e físico. A conscientização e a denúncia são ferramentas essenciais para romper com a cultura do silêncio e combater o abuso, promovendo relações familiares pautadas no respeito, na empatia e no amor verdadeiro.
Fonte: @ Metropoles
Comentários sobre este artigo