Descubra novos elementos mais pesados que as terras raras. Surpreenda-se com a descoberta de elementos naturais raros e sua meia-vida curta.
No início dos tempos, uma variedade de elementos surgiu no universo. As colisões cósmicas resultaram na formação de conjuntos atômicos que compõem os elementos que identificamos e catalogamos de forma sistemática na tabela periódica. No entanto, ao longo dos anos de evolução planetária e estelar, alguns desses elementos não sobreviveram.
Desenvolvida por Dmitri Ivanovich Mendeleev em 1869, a tabela periódica é um quadro de organização dos elementos químicos de acordo com suas propriedades e características. Esse quadro periódico é fundamental para a compreensão da química e da estrutura da matéria, sendo uma ferramenta essencial para cientistas e estudantes em todo o mundo.
Explorando a Tabela Periódica e Suas Curiosidades
Com meia-vida de horas ou minutos, alguns desses elementos se extinguiram muitos anos antes de a humanidade sequer existir ou pensar sobre eles. Saiba também: Como aprender sobre os elementos da tabela periódica, em menos de 1 minuto. A maioria pode ser encontrada em sua forma natural, dispostos em camadas superficiais ou profundas da crosta terrestre. Entretanto, outros só ‘voltam à existência’ a partir de processos de sintetização. A fusão dos gases e elementos mais pesados como ferro e níquel deram origem a diversos elementos.
A Evolução da Tabela Periódica de Mendeleev
Por isso, a tabela periódica vem se construindo ao longo de mais de 150 anos, com a descoberta de novos elementos. O último descoberto foi o Tenesso (117), em 2010. Seu reconhecimento oficial pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) foi feito apenas em 2015. Seria ele, então, o elemento mais raro da tabela periódica? Descubra! E o troféu elemento raro vai para… Já posso adiantar que não são todas as terras raras. Pertencentes à família dos lantanídeos, eles que correspondem aos números de 57 a 71 da tabela periódica não são assim tão raros, apenas difíceis de serem minerados e separados.
Os Elementos Mais Raros e Suas Origens Cósmicas
Todavia, existe um dentre esses 15 elementos que intrigou e permaneceu misterioso por anos, o promécio (61)! Este é um elemento sintetizado, ou seja, não está disponível na natureza. Sua meia-vida é de apenas 17,7 anos e pode ser obtido por meio de processos da fissão do plutônio. Mas acredite não é nada fácil. Ele é altamente instável e somente agora, quase 80 anos depois de sua descoberta, ele finalmente teve estrutura desvendada. O promécio pode ser utilizado como fonte de radiação beta e conversor de luz em corrente elétrica em baterias para exploração espacial. Atualmente o promécio (61) é considerado um dos elementos mais raros da tabela periódica.
Desvendando os Segredos dos Elementos Naturais Raros
Entretanto, se o que queremos é determinar quais são os elementos naturais mais raros, estamos falando do ástato (85) e do frâncio (87). Ambos estão disponíveis naturalmente e possuem meia-vida curta. Porém, nesse empate, quem leva o troféu é o ástato! Pouco disponível na natureza, esse elemento possui uma meia-vida de aproximadamente 7 horas, e é considerado o único elemento descoberto por mãos (ou glândulas) não-humanas. Foram os ratos.
A Descoberta Cósmica dos Elementos Raros
Leia mais: Terra já tinha todos os elementos necessários para vida quando se formou, diz estudo. A história real é que os pesquisadores não puderam detectar o elemento diretamente, assim, tiveram que aplicar outras alternativas. Para isso, produziram uma quantidade de ástato em uma quantidade maior de bismuto. Esse preparado foi oferecido como alimento para as cobaias do laboratório. Algumas características do ástato se assemelham a ação do iodo, absorvido pela glândula tireoide, e foi ali que os pesquisadores conseguiram finalmente isolar o elemento em 1939. A raridade dos elementos pode ser determinada por fatores como: dificuldade de obtenção, seja por mineração ou sintetização, quantidade disponível naturalmente ou.
Fonte: @Tech Mundo
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