Acidente com tiro no aeroporto, lavagem de dinheiro investigada pela perícia, após acusação de segurança pública, com perícia e delação para homicídio.
No âmbito da justiça brasileira, a execução de um cidadão, como no caso do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, é um crime grave que pode ser considerado homicídio. Este tipo de delito é punido com pena de reclusão, conforme estabelecido na legislação brasileira. A execução de alguém com o objetivo de silenciá-los, especialmente quando se trata de uma figura como o delator, é um exemplo de assassinato motivado.
Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Grande São Paulo, na data de 08 de março. O crime ocorreu no Terminal 2, utilizado para voos domésticos. A execução foi motivada pela posição do empresário, que era delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo informações, havia um prêmio de R$ 3 milhões oferecido pelos criminosos pela cabeça do delator, demonstrando a gravidade do crime e a perigosidade dos criminosos envolvidos.
Execução em aeroporto: um duplo assassinato com fuzis
Uma dupla armada com fuzis realizou pelo menos 27 disparos, de acordo com a perícia, durante a execução do empresário Gritzbach, que resultou na morte de pelo menos 27 pessoas, incluindo 2 motoristas de aplicativo e uma passageira que desembarcava de outro voo. A vítima foi atingida em várias partes do corpo, como cabeça, tórax e braços. Dois motoristas de aplicativo e uma passageira foram baleados, mas seu quadro de saúde era estável. A polícia localizou o Volkswagen Gol Preto usado no crime e encontrado um colete à prova de balas e munição de fuzil. O carro está sendo periciado em busca de impressões digitais e outras provas.
Execução de delator e sua família
O delator e sua namorada estavam voltando de viagem quando foram atacados a tiros – não há informações sobre se a namorada está ferida. Segundo o advogado Ivelson Salotto, os três seguranças que aguardavam o casal no aeroporto seriam policiais militares de ‘extrema confiança’ que faziam bico de seguranças para o delator. O delator, ex-diretor da Porte Engenharia e Urbanismo, havia fechado acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril, e já havia prestado seis depoimentos.
Execução e delação premiada
Em nota, a Porte diz que foi informada pela imprensa acerca da morte de Gritzbach, ‘com quem não mantém negócios há anos’. A empresa também afirma que ele foi ‘corretor de imóveis na empresa apenas entre 2014 e 2018’. Na delação, falou sobre envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário, e também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django. Segundo o Estadão apurou, ele também mencionou corrupção policial e suspeita de pagamento de propina na investigação da morte de Cara Preta.
Execução e investigação
A investigação ficará a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia já identificou o responsável por um atentado contra Gritzbach em dezembro de 2023, quando um tiro de fuzil foi disparado contra a janela do apartamento onde mora, no Tatuapé, na zona leste, mas o autor errou o alvo. ‘A delação foi a sentença de morte dele’, acrescentou o advogado Salotto.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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