Aline, aos 37 anos, luta para ajudar mães solo e famílias das classes C, D e E a conquistarem o primeiro imóvel com tecnologias Web3 e blockchain.
Na trajetória de Carlos Oliveira, construir uma casa própria é mais do que um sonho, é uma missão de vida. Empreendedor desde jovem, ele superou desafios e agora deseja proporcionar a outras famílias a realização do sonho da casa própria. Aos 45 anos, Carlos investe em projetos sociais que visam oferecer condições dignas de moradia para comunidades carentes.
Em seu novo empreendimento, Carlos busca inovar ao combinar sustentabilidade, design e tecnologia para criar residências que atendam às necessidades de cada família. Com foco na valorização do domicílio como um espaço de conforto e segurança, ele acredita que todos merecem ter um lar próprio para chamar de seu. Nessa jornada, ele conta com parcerias estratégicas e o apoio de investidores comprometidos com a causa da moradia digna para todos.
Firmeza Token: Inovação no Mercado Imobiliário
Batizado de Firmeza Token, o projeto da ex-atleta olímpica chega ao mercado imobiliário com a promessa de tornar a compra do primeiro imóvel mais acessível, flexível e justa. A estratégia para alcançar este objetivo passa por retirar barreiras que tradicionalmente impedem a população mais pobre de acessar a moradia própria: a entrada inicial, a aprovação no financiamento e as dívidas de longo prazo.
Vejo muitos especialistas dizendo que não faz sentido financeiro comprar uma casa, mas a gente sabe como ter um lar é muito importante, justifica Aline. A ideia, aliás, surgiu de uma perspectiva que ela mesma tinha sobre o tema. No dia que o atleta de alto rendimento para de competir, ele não tem mais garantias. A fonte de renda seca. E eu tinha pavor desse cenário. Por isso, desde 2008, invisto em imóveis, pela segurança de um futuro.
Formada em educação física, ela começou a se interessar por Web3 e blockchain quando começou a fazer um MBA focado em investimentos. O que mais me chamou atenção foi a tecnologia em si do que ativos como as moedas digitais. Assisti ao movimento de tokenização do mundo real e me atentei para as possibilidades no mundo imobiliário, detalha Aline.
A Tecnologia por Trás do Firmeza Token
O Firmeza Token quer possibilitar que famílias consigam comprar uma casa em frações. Na prática, a startup vai adquirir imóveis em leilões e realizar a tokenização destas propriedades. Ou seja, criará uma representação digital dele. O comprador interessado vai morar neste imóvel pagando um aluguel mensal e, enquanto isso, poderá comprar pequenas frações daquele bem. À medida que ele adquire mais frações, o valor do aluguel diminui progressivamente. Ao comprar todas as frações, o imóvel se torna totalmente do inquilino.
A tokenização é o processo de transformar um ativo real, como uma propriedade, em um ativo digital. Este ativo digital, então, passa a ser uma representação daquele bem, podendo ser vendido, gerenciado ou fracionado em diversos tokens.
O Potencial da Blockchain no Mercado Imobiliário
Todo o processo é fundamentado no blockchain, tecnologia que funciona como uma espécie de livro de registros digital que armazena blocos de dados de forma transparente e imutável. O blockchain garante que qualquer transação seja rastreável e assegurada por smart contracts. Aline Silva aposta na utilização de tecnologias inovadoras para facilitar acesso de mulheres a casa própria.
Por conta dos smart contracts, se um dos envolvidos deixar de cumprir o acordo ou parte dele, o sistema bloqueia o processo automaticamente e só desbloqueia quando a ação é executada. É com base nestas garantias que o Firmeza Token quer oferecer imóveis a um custo menor que os financiamentos tradicionais e com um prazo de quitação reduzido. Desejo criar uma oportunidade para mulheres que lideram famílias, mães solo, pessoas que não são CLT, nem têm dinheiro.
Fonte: © Estadão Imóveis
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