Polícia Civil de Belo Horizonte revelou que um homem abusou de sua enteada, 10 anos, durante dois anos, com a conhecimento e consentimento da mãe. Autoridades locales realizaram prisão e investigação. Fugidos, veiculo utilizado na fuga encontrado, interrogatório resultou em admissão e medidas evasivas. Sistema prisional, denúncia em andamento.
No último sábado, autoridades da cidade de São Paulo, na região metropolitana do estado de São Paulo, realizaram a detenção de um indivíduo de 35 anos e sua parceira, de 30 anos, por suspeita de estupro de vulnerável.
As investigações apontam que o casal teria cometido o crime de abuso sexual contra uma menor de idade, causando grande comoção na comunidade local. A polícia segue apurando os detalhes do caso para garantir a justiça seja feita.
Investigação da Polícia Civil revela abuso sexual e prisão de suspeitos em Belo Horizonte
A investigação conduzida pelas autoridades revelou que o homem teria cometido estupro contra a própria enteada, uma menina de 10 anos na época, durante um período de dois anos, com o conhecimento e consentimento da mãe dela. Os abusos teriam ocorrido em Jaboticatubas, região metropolitana de Belo Horizonte.
O caso veio à tona em agosto de 2023, quando a criança, então com 10 anos, revelou a professores que vinha sendo vítima de abuso sexual desde os 8 anos, com a conivência da mãe. Após a denúncia, o casal fugiu de Jaboticatubas acompanhado da menina, passando a alterar constantemente seu paradeiro, inclusive mudando-se para cidades mineiras e até mesmo para a Bahia.
No entanto, retornaram a Minas Gerais após suspeitarem de uma presença policial mais intensa na cidade. Após uma extensa investigação, os suspeitos foram localizados e detidos no dia 2 de maio, em Carlos Chagas, a mais de 500 quilômetros de Jaboticatubas.
Durante o interrogatório, a mãe da vítima admitiu que ela e o companheiro tomaram medidas evasivas para evitar serem rastreados, como destruir os chips dos celulares, vender os aparelhos e o veículo utilizado na fuga. Embora tenha reconhecido estar ciente dos abusos cometidos pelo parceiro contra sua filha, ela alegou não ter denunciado por medo de represálias.
Por outro lado, o padrasto negou veementemente todas as acusações, afirmando ser alvo de denúncias infundadas feitas por vizinhos.
A delegada Susana Kloeckner explicou que, seis meses antes das denúncias de abuso, a mãe da vítima procurou as autoridades para solicitar uma medida protetiva contra o suspeito.
Contudo, o suposto relacionamento abusivo vivido pela mulher não a exime da responsabilidade de proteger sua filha. Tanto o padrasto quanto a mãe da criança foram indiciados por estupro de vulnerável agravado por omissão e foram encaminhados ao sistema prisional. O caso permanece sob investigação para apurar todos os detalhes e desdobramentos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo