Identificadas dengue tipo 3 em mulher de 39 anos de Paraty e criança de 1 ano de Maricá. Pacientes passam bem, sintomas parecidos, taxa de incidência preocupante.
O Rio de Janeiro está enfrentando um aumento nos casos de dengue, com a confirmação de dois casos do tipo 3. A secretaria de Saúde do estado alerta para a importância da prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Medidas como eliminação de criadouros e uso de repelentes são essenciais para evitar a propagação da dengue.
A dengue é uma doença que pode trazer complicações sérias para a saúde, sendo fundamental o acompanhamento médico adequado. A população deve ficar atenta aos sintomas, como febre alta, dores no corpo e manchas vermelhas na pele. Em caso de suspeita de dengue, é importante buscar ajuda profissional imediatamente.
Novos casos de dengue tipo 3 surgem no Rio de Janeiro
Foram recentemente identificadas duas novas ocorrências de dengue tipo 3 no estado do Rio de Janeiro. Uma mulher de 39 anos, residente em Paraty (localizada a 250 km da capital) e uma criança de 1 ano, moradora de Maricá (a 60 km do Rio de Janeiro). Ambos os diagnósticos foram feitos em fevereiro, e felizmente os pacientes passam bem após os cuidados médicos prestados. As amostras coletadas foram encaminhadas aos técnicos do Laben (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels) e da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz) para análise detalhada.
A alarmante situação da dengue no Brasil
A dengue é uma grave doença viral transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. No ano de 2024, o Brasil registrou um número recorde de casos da doença, com mais de 1,8 milhão de diagnósticos em apenas 78 dias. O sorotipo 3, embora não apresente diferenças significativas em relação aos tipos 1 e 2, causa sintomas semelhantes. O aspecto marcante é que ele não estava em circulação há muito tempo.
Como resultado, há uma parcela da população mais suscetível a esse vírus, o que pode alterar o panorama atual da prevalência dos sorotipos 1 e 2. Segundo a secretária estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, não é motivo para alarme ou agravamento imediato da situação.
Desdobramentos e projeções para o cenário da dengue
A secretaria de Saúde do estado estima que aproximadamente 4,8 milhões de pessoas estão vulneráveis a este sorotipo. As vigilâncias locais estarão atentas à investigação dos contatos desses pacientes, buscando entender as possíveis fontes de contaminação e os padrões de propagação da doença.
Os sintomas da dengue tipo 3 são os mesmos dos tipos 1, 2 e 4: febre alta, acima de 38°C, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos, dor por trás dos olhos, falta de apetite e eventuais erupções cutâneas. O município do Rio de Janeiro encerrou o estado de epidemia no dia 29 de março e desmobilizou os postos de atendimento.
Estados ainda em alerta para a dengue
Apesar disso, o governo estadual mantém o decreto de epidemia ativo para os demais municípios, mesmo com a tendência de queda nos números de casos. A situação chegou a registrar 26.048 ocorrências na oitava semana epidemiológica do ano, mas apresentou uma redução para 5.465 até a 13ª semana, que marca o fim de março.
No decorrer de 2024, o Rio de Janeiro contabilizou 91 mortes e 186.624 casos prováveis de dengue em seus 92 municípios, resultando em uma taxa de incidência de 1.162 casos para cada 100 mil habitantes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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