Aliança Nacional LGBTI+ e Associação Brasileira de Famílias Homotransgênicas questionam no STF a constitucionalidade de leis estatutas e municipais anti-LGBTQIA+ em Águas Lindas, Balneário Camboriú, Jundiaí, Votorantim, Belo Horizonte, Boa Vista e Porto Alegre. Termos: leis, estas e municipais, usuário, linguagem neutra/inclusiva, inconstitucionais. (Fonte: reportagem do Periódico de Paulista)
A Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas estão preocupadas com as leis estaduais e municipais que proíbem o uso de linguagem neutra ou inclusiva. Essas entidades acreditam que tais restrições podem prejudicar a comunidade LGBTQIA+ e reforçar estigmas e preconceitos.
Além disso, as organizações e interessados envolvidos nessa questão defendem que a liberdade de expressão e o respeito à diversidade são fundamentais para uma sociedade mais justa e inclusiva. Portanto, buscam no Supremo Tribunal Federal a revisão dessas leis que limitam a forma como as pessoas se expressam e se identificam, promovendo assim um ambiente mais acolhedor e igualitário para todos.
Entidades desafiam leis que proíbem uso de linguagem neutra ou inclusiva
Diversas organizações e partidos têm se manifestado contra as leis que restringem a utilização de uma linguagem neutra ou inclusiva. Essas entidades têm entrado com ações específicas buscando a declaração de inconstitucionalidade dessas normas. A notícia foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no periódico Folha de S.Paulo.
Uma extensa investigação realizada pelo jornal paulista revelou a existência de 18 leis municipais com teor semelhante em municípios como Águas Lindas (GO), Balneário Camboriú (SC), Navegantes (SC), Jundiaí (SP) e Votorantim (SP). Além disso, algumas capitais brasileiras, como Belo Horizonte, Boa Vista e Porto Alegre, também adotaram legislações parecidas.
Os interessados nessa causa afirmam que essa estratégia de litigância será adotada de forma ampla pelas entidades. Segundo os advogados Amanda Souto Baliza, Paulo Iotti, Gabriel Dil e Gabriel Borba, todas as leis discriminatórias em vigor no país serão alvo de questionamentos legais. Essa postura visa combater normas que violem os direitos do usuário e promover uma legislação mais inclusiva e respeitosa.
Essas entidades têm defendido que as leis estaduais e municipais devem ser revistas para garantir uma abordagem neutra ou inclusiva em relação à linguagem utilizada. Acreditam que tais medidas ajudarão a promover uma sociedade mais igualitária e respeitosa com a diversidade de gênero e orientação sexual.
Fonte: © Conjur
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