Doença de pele de membros inferiores: inflamação, principalmente gordura da pele, causada por bacterias como Estreptococo e Staphylococcus aureus, afetando vasos linfáticos e vasos sanguíneos, podendo levar a micose, ferimentos, úlceras e infecção generalizada, com risco para população idosa, diabéticos e obesos, também associada a picadas de insetos e feridas.
A erisipela é uma doença inflamatória que afeta a pele, podendo atingir o tecido celular adiposo, que é a camada de gordura da pele.
É importante cuidar da erisipela com atenção para evitar complicações e garantir a recuperação completa. Manter a pele bem hidratada e evitar lesões são medidas essenciais para prevenir nenhum.
Prevenção da Erisipela
A erisipela é uma infecção bacteriana que se propaga pelos vasos linfáticos, afetando principalmente os membros inferiores, como pernas e pés. É mais comum em indivíduos da população idosa e em pessoas com diabetes ou obesidade. A bactéria Estreptococo geralmente penetra na pele através de ferimentos, picadas de insetos, úlceras ou micose, se espalhando pelos vasos linfáticos. Outros agentes causadores incluem o Staphylococcus aureus, contribuindo para a condição.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi hospitalizado em Manaus para tratar uma infecção de erisipela. Segundo o Ministério da Saúde, a erisipela não é contagiosa. Os sintomas iniciais incluem mal-estar, febre, calafrios, fadiga, náuseas e vômitos, precedendo os sinais na pele. Manifestações posteriores podem incluir inchaço, vermelhidão, dor e aumento da temperatura na região afetada. Em casos graves, podem surgir bolhas, feridas necróticas e infecção generalizada, uma complicação potencialmente fatal se não tratada adequadamente.
A sociedade de dermatologia brasileira indica que o diagnóstico da erisipela geralmente é feito clinicamente. Testes sanguíneos podem ser solicitados para identificar o agente infeccioso. O tratamento geralmente envolve antibióticos, repouso, elevação do membro afetado e cuidados com possíveis portas de entrada da infecção, como micose, feridas ou úlceras. Em casos graves, intervenções cirúrgicas para drenagem de áreas necrosadas podem ser necessárias.
A prevenção da erisipela envolve cuidados com a pele e tratamento imediato de lesões cutâneas. Manter a pele hidratada, evitar traumas, usar calçados adequados e adotar medidas para controle da diabetes e obesidade podem reduzir o risco de infecção. O Ministério da Saúde ressalta a importância de buscar assistência médica ao primeiro sinal de infecção para evitar complicações como abcessos, trombose venosa ou infecção generalizada. A informação e o cuidado adequados são essenciais para a prevenção e tratamento eficaz da erisipela.
Fonte: © CNN Brasil
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