Endocrinologo Guilherme Renke discute o crescente uso de CBD em atletas: alto desempenho, popularidade, eficácia, segurança, impacto, processos fisiológicos, linha de pesquisa, endógeno cannabinoide, desenvolvimento, reduz dor, sintomas, regulamentação, efeitos agudos e crônicos. (138 caracteres)
Nos meandros do universo esportivo, uma tendência inovadora está despontando à medida que esportistas de elite investigam os possíveis benefícios do Canabidiol (CBD) em sua busca pela excelência.
Além disso, cada vez mais se discute sobre os benefícios da maconha medicinal no contexto esportivo, com atletas buscando alternativas naturais, como o CBD, para melhorar seu desempenho e recuperação.
Canabidiol (CBD) na Maconha Medicinal e seu Crescente Impacto no Ambiente de Alto Desempenho
Em um ambiente onde cada fração de segundo e milímetro de desempenho faz a diferença, a crescente popularidade do Canabidiol (CBD) entre os atletas levanta questões sobre a eficácia, a segurança e o potencial impacto no cenário esportivo mundial. A maconha medicinal tem sido cada vez mais discutida, com benefícios potenciais que vão além do simples alívio da dor.
O CBD é um composto derivado da planta Cannabis sativa, que vem ganhando destaque pelos potenciais benefícios na recuperação muscular, na redução da dor e da inflamação e até mesmo no aprimoramento do foco e da performance cognitiva. É importante diferenciar o Tetraidrocanabinol (THC) do Canabidiol. Enquanto o THC é conhecido pelos efeitos psicoativos e propriedades medicinais, o CBD é não psicoativo e tem sido amplamente estudado pelos potenciais benefícios terapêuticos em uma variedade de condições médicas.
No cenário esportivo, a avaliação dos benefícios e efeitos dos canabinoides é controversa. No entanto, há um crescente reconhecimento do benefício analgésico do CBD. Foi demonstrado que o sistema endógeno canabinoide desempenha um papel importante na modulação de uma ampla gama de processos fisiológicos, incluindo neurotransmissão, percepção da dor e inflamação. O Canabidiol pode substituir anti-inflamatórios contra dores musculares, mostrando seu potencial impacto positivo.
A caracterização do sistema endógeno canabinoide e de seus componentes levou ao interesse no desenvolvimento de fármacos como o CBD, que visam gerar analgesia. Essa é uma grande linha de pesquisa atual para potenciais futuros desenvolvimentos. Na prática, o consumo de cannabis ou do CBD é mais prevalente entre alguns atletas envolvidos em desportos de alto risco, como os esportes radicais. No entanto, não há provas concretas de melhoria do desempenho ou de efeitos causais.
O uso autorrelatado de cannabis para o tratamento da dor entre atletas de elite é cada vez mais comentado, e estudos recentes mostram o potencial papel fisiológico do sistema endocanabinoide, merecendo uma investigação mais aprofundada. Exemplos de questões de investigação específicas que requerem atenção são a utilização de canabinoides para reduzir a dor e o possível papel dos mesmos para prevenir ou gerir sintomas de lesões traumáticas.
Quanto à regulamentação, o CBD é proibido no esporte apenas durante o período de competição, de acordo com a Agência Mundial Antidoping. Os possíveis efeitos adversos da cannabis para a saúde em atletas não foram especificamente abordados. Os efeitos agudos do CBD incluem efeitos na memória, na coordenação e no julgamento, enquanto os efeitos crônicos incluem dependência e redução do desempenho cognitivo.
A verdade é que pouco se sabe sobre os efeitos adversos do CBD quando usado sob condições médicas, no entanto, os efeitos parecem modestos e bem-sucedidos. Outra preocupação diz respeito ao potencial risco de dependência pelo uso exagerado, e os efeitos crônicos do uso incluem a dependência e a redução do desempenho cognitivo associados ao CBD. O Canabidiol (CBD) continua a ser um tema de pesquisa e debate no ambiente esportivo de alto desempenho, com seu potencial impacto e benefícios sendo explorados de forma contínua.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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