Propostas para bancada: auxílio emergencial e crédito de 36 meses para compra de móveis e transporte. Deputados federais prioritizam iniciativas na reunião, encaminhando linhas branca e auxílio para empresários e famílias. Discussão sobre suspensão de juros da dívida total, anistia e pagamento de parcelas. Plano de reconstrução aborda habitações e transporte público. Votados: líderes dos Deputados encaminham para triagem créditos e auxílio para grupos principais. Limpar dívida direta do governo e estado.
A bancada de deputados federais do Rio Grande do Sul realizou, nesta terça-feira (14), reunião para definir os projetos prioritários do grupo voltados para a recuperação do estado, devastado por enchentes nas últimas semanas. O acordo é que a comissão externa sobre os danos causados pelas enchentes reúna as principais iniciativas e encaminhe na reunião de hoje de líderes da Câmara dos Deputados.
Os esforços para a recuperação do estado após as recentes enchentes têm sido intensificados, visando minimizar o devassamento e os danos causados à população. A união de esforços entre as autoridades e a comunidade é fundamental para garantir a rápida recuperação e a prevenção de futuras tragédias causadas pelas enchentes.
Discussão sobre a recuperação do estado após devassamento por enchentes
As principais iniciativas para a recuperação do estado serão votadas prioritariamente. Até o momento, os deputados federais apresentaram 117 projetos, que passarão por uma triagem minuciosa. Entre as medidas propostas, destacam-se a criação de auxílio emergencial para a população afetada, linha de crédito para a compra de móveis da chamada linha branca, e auxílio para empresários do transporte público.
Na reunião, os líderes da bancada discutiram sobre um posicionamento a respeito da suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por 36 meses, com perdão dos juros por igual período, anunciada pelo governo federal. O PLP encaminhado pelo governo ontem (13) deverá ser votado ainda nesta semana, conforme informou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A previsão é que o estado deixe de pagar cerca de R$ 11 bilhões em parcelas da dívida e R$ 12 bilhões em juros durante o período de suspensão. Esses valores serão direcionados para a reconstrução do estado, totalizando R$ 23 bilhões, dos quais R$ 11 bilhões serão utilizados diretamente para esse fim.
O deputado Bohn Gass (PT-RS) ressaltou a importância de um plano de reconstrução do estado, destacando a necessidade de ações voltadas para transporte, habitação e apoio às famílias afetadas. Ele mencionou que o governo anunciará um recurso direto para as famílias ainda hoje.
Alguns deputados defenderam a necessidade de aporte de recursos novos, além da suspensão no pagamento das parcelas das dívidas. O deputado Mauricio Macron (Podemos-RS) enfatizou a importância de recursos adicionais para a reconstrução, enquanto o deputado Afonso Hamm (PP-RS) ressaltou que o parcelamento da dívida, por si só, não resolverá a situação.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) propôs o perdão da dívida do estado referente aos 36 meses, argumentando que a proposta do governo ainda deixaria o estado em uma situação de endividamento insustentável. Marcel van Hattem (Novo-RS), presidente do colegiado, afirmou que o assunto será discutido na bancada para buscar um posicionamento conjunto dos deputados.
Fonte: @ Agencia Brasil
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