Ministério da Saúde intensifica luta contra dengue: inaugura Biofábrica Wolbachia (MG). Incidentes: 12.3k. Tendência de queda: 6%. Graves estados: SP, MG, GO, RJ, PR, BA. Alarme: 183 mortes. Recursos: R$ 1,5b. Vacinação: 6 estados, novos municípios. Doses: 986,5mil. Elimina focos de mosquito. (149 caracteres)
Neste exato instante, 21 estados do Brasil e o Distrito Federal estão observando uma diminuição ou estabilidade nos casos de dengue. Apenas cinco unidades da federação ainda estão com números elevados. Essas informações foram divulgadas hoje, terça-feira (30), pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, durante uma coletiva com jornalistas.
Quando se trata da luta contra a doença de dengue e outras arboviroses, é crucial manter ações consistentes de prevenção e combate ao mosquito transmissor. A conscientização da população e a eliminação de focos de reprodução do Aedes aegypti são fundamentais para reduzir os casos. A prevenção, sem dúvida, é a melhor estratégia para combater essa ameaça à saúde pública. Juntos, podemos vencer a batalha contra a dengue!
Estabilidade e Atenção Específica às Unidades Federativas Graves
Na situação epidemiológica em relação à incidência de dengue, vários estados brasileiros apresentam um panorama que oscila entre estabilidade e diminuição dos casos. Atualmente, demonstram um sinal de queda ou controle: Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo. Em contrapartida, alguns estados indicam um aumento no número de casos: Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins.
Durante a coletiva de atualização, a secretária Ethel mencionou um ponto fundamental nessa luta contra a doença de dengue: a inauguração da Biofábrica Wolbachia, localizada em Belo Horizonte (MG). Essa iniciativa inovadora envolve a liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados naturalmente com a bactéria Wolbachia, um método que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, Zika e chikungunya dentro desses insetos, reduzindo significativamente a transmissão dessas arboviroses.
Os mosquitos modificados, apelidados de Wolbitos, são uma solução criativa e não geneticamente alterada para combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Ethel ressaltou a importância de elevar o método Wolbachia de uma fase de pesquisa para a implementação como política pública, com resultados promissores a médio e longo prazo.
Outro aspecto relevante abordado na entrevista foi o comprometimento do Ministério da Saúde na redução dos óbitos relacionados a dengue e outras arboviroses. Um plano estratégico para diminuir as mortes está em desenvolvimento, contando com a colaboração de especialistas da área. Até o momento, o Brasil registra um total de 4,1 milhões de casos prováveis de dengue, sendo 44,7 mil considerados graves ou de sinal de alarme, com um trágico saldo de 2 mil mortes.
Investimentos e Ações de Prevenção
A atuação do Ministério da Saúde inclui um suporte financeiro essencial para as unidades federativas em estado crítico. Além disso, foi disponibilizado um montante de R$ 140 milhões, por meio de portarias, para prestar auxílio aos seguintes estados: Acre, Amapá, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, bem como a 491 municípios.
Esses recursos integram uma parcela do total de R$ 1,5 bilhão reservado para ações de combate à dengue e demais arboviroses no país. A batalha contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti demanda esforços conjuntos e investimentos concretos para fortalecer as estratégias de prevenção e controle.
Em 25 de abril, o Ministério da Saúde anunciou a expansão da vacinação contra a dengue, contemplando mais 625 novos municípios e seis estados brasileiros. Essa iniciativa incluiu a distribuição da quarta remessa de 986,5 mil doses da vacina, destinada tanto aos novos municípios aderentes quanto aos que já participaram das etapas anteriores.
Apesar dos avanços nas campanhas de imunização, é fundamental enfatizar que a eliminação dos focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti permanece como a medida mais eficaz na prevenção da dengue. O desenvolvimento das larvas em recipientes com água parada representa um risco significativo, exigindo a atenção e a colaboração da população para adotar práticas simples, como vedar caixas d’água, limpar recipientes de água para animais de estimação, bloquear ralos e pias, entre outras ações cotidianas.
Nathan VictorMinistério da Saúde
Fonte: @ Ministério da Saúde
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