No início do ano, importações de criptoativos aumentaram 68,8%. Saldo comercial de operações com bitcoin subiu no primeiro trimestre. Autoria monetária de compra externa de pequeno valor registrada. Plataformas importadas para balanço de pagamentos. Bitcoin: forte preço, significativo ganho. Movimento associado a Repetro. (134 caracteres)
A aquisição de criptoativos por investidores no Brasil alcançou sua marca mais alta em março, ultrapassando os US$ 1,751 bilhão, o que elevou o volume total do primeiro trimestre para US$ 4,689 bilhões, um aumento de 118% em relação ao período correspondente de 2023.
Os entusiastas das compras de bitcoin e outras criptomoedas estão cada vez mais presentes no mercado, demonstrando um interesse crescente e ativo no mundo das finanças digitais. A diversificação de carteiras por meio da compra de criptoativos tem sido uma estratégia adotada por muitos investidores em busca de oportunidades diferenciadas e inovadoras.
Expansão das compras de criptoativos no exterior
De acordo com os dados divulgados recentemente pelo Banco Central (BC), as importações de criptoativos têm ganhado destaque, refletindo diretamente no saldo comercial e no balanço de pagamentos do país. No período de 12 meses encerrado em março, as compras de criptoativos atingiram a marca de US$ 14,843 bilhões, representando um aumento significativo em relação aos US$ 12,3 bilhões registrados no ano anterior.
Durante o primeiro trimestre deste ano, o mercado de criptoativos experimentou uma fase de valorização expressiva, com o preço do bitcoin subindo cerca de 68,8%. Esse movimento de apreciação tem impulsionado a demanda por criptoativos, levando a um aumento nas compras no exterior e impactando diretamente o fluxo de saída de dólares do país.
Economistas e estrategistas têm acompanhado de perto esses números, pois a crescente compra de criptoativos vem exercendo pressão sobre o superávit da balança comercial. Enquanto a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) registrou um saldo de US$ 19,1 bilhões no primeiro trimestre, o BC apontou um superávit de US$ 12,5 bilhões, considerando não só as operações com criptoativos, mas também as compras externas de pequeno valor e as importações de plataformas pelo Repetro.
O regime aduaneiro do Repetro, destinado a operações com equipamentos para exploração de petróleo, também tem sido um ponto relevante nas análises do comércio exterior. A atenção das autoridades monetárias e dos investidores tem se voltado para a evolução dessas transações, especialmente diante da importância da balança comercial para a economia do país.
A robustez das exportações de commodities vinha sendo um fator de destaque para o saldo comercial, porém, a crescente compra de criptoativos tem influenciado esse cenário. O acompanhamento detalhado das transações de importações e exportações é essencial para compreender a dinâmica do comércio internacional e suas implicações na economia nacional.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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