Estudo indica que implante Neuralink restaura visão com eletrodos conectados, mas não proporciona visão superpotente devido a níveis imperfeitos.
O magnata Elon Musk revelou recentemente que um novo implante da Neuralink, denominado VisãoPlus, tem o potencial de revolucionar a visão humana, proporcionando uma qualidade visual superior à visão convencional.
Além disso, o dispositivo Blindsight poderia abrir portas para uma nova era de tecnologias de realidade aumentada, transformando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor.
Estudo questiona eficácia do implante cerebral da Neuralink
Um estudo recente publicado na revista Scientific Reports levanta dúvidas sobre a eficácia do implante cerebral da Neuralink e explica por que o dispositivo pode não cumprir o que promete. Em uma publicação no antigo Twitter, o CEO da SpaceX e da Tesla anunciou que o Blindsight já está em funcionamento em testes com macacos. Ele menciona que a resolução inicial do projeto será baixa, mas que, eventualmente, poderá superar a visão humana normal. No entanto, os pesquisadores do estudo consideram a declaração irrealista, perigosa e baseada em uma premissa falha.
Desafio aceito por Elon Musk e estudo da Neuralink
Elon Musk aceitou o desafio de Nicolás Maduro para uma luta, afirmando que o presidente venezuelano ‘vai amarelar’. A Neuralink planeja inscrever três pacientes em um estudo de implante cerebral. Um homem tetraplégico foi o primeiro a receber o implante cerebral da Neuralink. O novo chip da Neuralink promete restaurar a visão com qualidade superior à visão humana normal, por meio de um implante cerebral composto por milhões de pequenos eletrodos conectados ao córtex visual.
Estudo da Universidade de Washington sobre implantes cerebrais
Pesquisadores da Universidade de Washington realizaram um estudo que questiona a capacidade do Blindsight de alcançar a qualidade de visão mencionada por Musk. A autora principal do estudo, Ione Fine, explicou que o cérebro não reproduz imagens em pixels, como em telas de computador. O modelo computacional utilizado no estudo simulou a estimulação elétrica por eletrodos no córtex visual, mostrando que a conexão de um eletrodo não equivale à geração de um pixel. Uma simulação com 45 mil eletrodos implantados resultou em uma imagem borrada, contrastando com a qualidade cristalina de uma imagem com 45 mil pixels.
Fonte: © CNN Brasil
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