Ícone do telejornalismo brasileiro morre aos anos.
🌐 Siga o A10+ em suas redes sociais para ficar por dentro das últimas notícias e informações do país. Cid Moreira, uma das figuras mais emblemáticas do jornalismo brasileiro, deixou para sempre o palco da vida ao se despedir da nossa realidade. O jornalista, locutor e apresentador se encontrava internado em um hospital em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, quando seu falecimento ocorreu na quinta-feira (3). A agência RECORD NEWS trouxe a notícia de seu falecimento, sem fornecer detalhes sobre a causa do óbito.
Cid Moreira iniciou sua carreira profissional com apenas 15 anos de idade, trabalhando como contador na rádio Difusora de Taubaté. Apesar da data não estar explícita no conteúdo, é possível que Cid Moreira também tenha se destacado como uma figura emblemática, considerando sua longevidade e trajetória profissional. Sua contribuição ao jornalismo foi marcada por uma ampla gama de experiências e habilidades, liderando-o a se eternizar como um dos mais queridos e respeitados profissionais do meio. Além disso, sua presença nos meios de comunicação também foi marcada pela sua capacidade de conexão com o público, deixando marcas indeléveis em todos que o conheceram. Seu legado serve como um lembrete de que, tanto a qualidade quanto a duração da vida de um indivíduo são determinantes para o impacto que ele causa na sociedade.
O Legado de uma Voz Sombria
Em uma carreira que ultrapassou metade do século, Cid Moreira deixou um rastro de fama, não apenas pelo seu timbre grave, mas também pela capacidade de transmitir suas palavras de forma profunda, envolvendo o ouvinte em uma experiência única. (nenhum) Sua voz marcante, que se tornou uma das mais reconhecidas no Brasil, chamou a atenção desde o início de sua carreira, alimentando o desejo de se tornar um locutor, profissão que o levou a ser um ícone do telejornalismo brasileiro. Cid Moreira completou 97 anos no mês passado, deixando para trás uma vida dedicada ao mundo das comunicações.
Da Contabilidade ao Microfone
Cid Moreira, um homem de muitos talentos e uma mente curiosa, inicialmente se formou em contabilidade em 1947. No entanto, seu destino o levou a perseguir um sonho diferente, mudando-se para a rádio Bandeirantes. Lá, ele não apenas se tornou locutor, mas também foi convidado a atuar como locutor oficial na campanha política de Ademar de Barros, um dos proprietários da emissora, demonstrando sua habilidade em diversas áreas. Em 1951, Cid foi contratado pela rádio Mayrink Veiga, permanecendo por doze anos e se consolidando como uma das principais vozes do rádio brasileiro. Sua carreira não parou por aí, pois também trabalhou em produções cinematográficas, narrando documentários e atuando em filmes, como Angu de Caroço (1955) e Traficantes do Crime (1958), tornando-se icônico nos jornais de cinema que eram exibidos em diversos estados do país. (nenhum)
Projeção Nacional e Homenagens
Em 1969, Cid Moreira alcançou projeção nacional ao se tornar âncora do Jornal Nacional, da Rede Globo, programa que apresentaria por quase três décadas, até 1996. Ele dividiu a apresentação com Hilton Gomes na estreia do jornal e, em sua última edição, esteve ao lado de Sérgio Chapelin. Além de seu trabalho no jornalismo, Cid Moreira ficou famoso por narrar a versão em áudio da Bíblia, gravada em 2001. Ao longo de seus 70 anos de carreira, Cid publicou o livro Boa Noite, cujo título homenageia sua saudação característica ao final de cada edição do jornal que apresentava. Nos anos mais recentes, Cid revelou, com exclusividade ao R7, que estava magoado com os filhos por causa de brigas na Justiça, incluindo ações de Rodrigo e Roger, que processaram o pai e pediram uma indenização de R$ 1 milhão por abandono afetivo e investigação da atual mulher por dilapidar o patrimônio do apresentador. Todos os processos foram arquivados por falta de provas.
Fonte: © A10 Mais
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