Uma sociedade civilizatória avança, mas se um funk revolucionário tem um milhão de grana, sua relação com a mulher é anticonvencional, rompendo as regras em um milhão de modos, de verdade, sem peito para seguir o gênero, se opõe a ele em um movimento de avanço, avançando contra a norma de um mundo que não quer mudanças, mas o funk tem peito, quer mudar, quer mostrar que pode, que poderia, de verdade, avançar em tudo, em um mundo de grana, de poder, onde a verdade é o que o dinheiro diz, mas ele está contra tudo isso, está em defesa da mulher, em defesa do que é justo.
O machismo brasileiro ainda é um desafio a ser superado em nossa sociedade. A ideia de que as mulheres são objetos sexuais é uma construção social que precisa ser desmantelada. A misoginia é um problema que afeta todas as mulheres, independentemente de sua classe social ou localização geográfica.
Agora, em um contexto mais específico, o caso de Ryan SP e Giovanna Roque é um exemplo claro de como a misoginia pode manifestar-se em diferentes níveis. O machismo pode ser observado em como as pessoas reagem a essas situações, com alguns defendendo a ideia de que as mulheres são objetos sexuais e outros se mostrando mais receptivos a mudanças. É preciso refletir sobre a influência do patriarcado e do sexismo em nossa cultura e como essas ideias são internalizadas. A discriminação de gênero é um problema que afeta não apenas as mulheres, mas também os homens que se manifestam contra essas práticas. E o machista, por sua vez, é aquele que acredita nas ideias machistas. Devemos pensar em formas de superar esses problemas e construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Sexismo e Machismo: O Preço do Silêncio
Não vou te execrar, lindão. Vou sugerir uma reflexão. Publicidade É hora de olhar para trás e entender que o machismo é um problema que afeta não apenas as mulheres, mas a sociedade como um todo. E se, em um momento de compreensão profunda, você fizesse um funk contra a maneira criminosa de tratarmos as mulheres? Notícias relacionadas Assessoria abandona MC Ryan SP após caso de agressão MC Ryan SP é flagrado agredindo ex-namorada em imagens vazadas; veja Em vídeo, MC Ryan SP se pronuncia sobre agressão à mãe de sua filha; assista
Ainda há tempo para mudar. Já pensou, Ryan, o quanto seria revolucionário você contrariar o tema fundante do gênero? Não estou propondo uma jogada de marketing. É só uma visão de futuro possível.
Por um momento, imagine que alguém desencadearia a depuração. Eu pergunto a você, Ryan, na moral, e aos demais funkeiros se, vencido o desafio de ganhar dinheiro, vocês são capazes de promover um avanço civilizatório contra o machismo? Quem aí teria condição e coragem de dar a guinada, correndo o risco de ser desacreditado, perder fama, grana, tendo peito para ser um vida loka de verdade?
E se você, Ryan, sempre bem-humorado, aparecesse em clipe de funk de avental, lavando uma loucinha na pia? Dando uma varridinha na sala? Passando um paninho no chão? Servindo uma bebidinha pra ela? Teria que ser de verdade, mudança de 360 graus.
Teria que ter a profundidade do resultado de décadas de terapia, superando traumas sobretudo sexuais. Teria que ter essa verdade aí, que vocês expressam quando dizem que geral desacreditou, mas vocês chegaram lá. Não como nos vídeos de desculpas e passapanismos gravados depois dos escândalos.
Eis o grande desafio, porque ficar rico é bem mais fácil e menos importante do que virar gente. E não é só um problema seu, é nosso. Por isso esta carta é aberta. É pra mim, para os funkeiros, para os machos brasileiros. É sobre a esperança de um pequeno passo para o homem, gigantesco para a humanidade.
Se nós formos capazes de realizar esse avanço para a espécie, evoluiremos algumas eras geológicas e alcançaremos um novo estágio evolutivo. Chegaremos à nossa Pré-História.
Fonte: @ Terra
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