É fundamental vencer essa barreira para prevenir o câncer de colo de útero causado pelo HPV. A OMS recomenda vacinação como proteção contra a circulação do vírus.
Recentemente, estudos mostraram uma maior incidência de casos de câncer de pele devido à exposição excessiva aos raios solares. A prevenção é fundamental para evitar essa doença tão devastadora. Proteja-se do sol e consulte um dermatologista regularmente para detectar possíveis lesões malignas precocemente.
A neoplasia é o termo utilizado para designar o crescimento anormal de células que pode levar ao desenvolvimento de um câncer. É importante estar atento aos sintomas e realizar exames preventivos periodicamente para garantir um diagnóstico precoce e aumentar as chances de sucesso no tratamento da doença.
Descoberta da relação entre HPV e câncer e a importância da vacinação
Graças a essa descoberta, reverenciada com o Nobel de medicina em 2008, o mundo tomou conhecimento de que o HPV abria caminho a tumores e que seria possível desenvolver uma vacina que, ao bloquear o vírus, preveniria o câncer. Essa arma se tornou uma realidade e, neste mês, completa dez anos de distribuição gratuita pelo governo brasileiro.
Impactos negativos da ignorância e fake news na cobertura vacinal
Trata-se de uma estratégia segura e eficaz que, no entanto, patina nas taxas de cobertura por ser alvo de ignorância e fake news, o que põe em risco a imunização e a proteção do público a que se destina o produto, meninas e meninos de 9 a 14 anos. A literatura médica aponta que até 12% dos cânceres têm relação com algum tipo de vírus. O HPV é um deles.
Repercussões da infecção por HPV e a importância da prevenção
Nem sempre a infecção terá grandes repercussões — muitas vezes, será debelada pelo próprio organismo. Ocorre que alguns subtipos virais, os mesmos contemplados na vacina, aumentam a propensão a tumores no útero, na boca, na garganta, na vagina, no pênis e no ânus — sem falar que outras variantes do micróbio causam verrugas genitais.
Desafios na campanha de vacinação contra o câncer
Suas doses permitem reduzir drasticamente o perigo de uma condição com impactos agressivos do ponto de vista tanto individual como da saúde pública — a projeção é de 17 000 novos casos de tumores de colo de útero por ano no Brasil. Ter à mão uma fórmula anticâncer, contudo, não foi suficiente para o êxito da campanha de vacinação.
Adesão à vacinação e desafios para atingir metas da OMS
Episódios de jovens no Acre que apresentaram dor de cabeça, desmaios e convulsões após as doses levaram a um temor coletivo que ainda hoje depõe contra a vacina — um estudo da USP comprovou que as reações foram apenas efeitos psicológicos. Soma-se a isso o receio de alguns pais de que o imunizante instigue os jovens a iniciar a vida sexual mais cedo, outro argumento desmentido por pesquisas.
Com a interrupção da vacinação nas escolas, a adesão só piorou. O balanço do Ministério da Saúde, com dados de 2014 a 2023, mostra que, entre as meninas, a cobertura vacinal da primeira dose é de 75%, índice que cai para 58% na segunda. Entre os meninos, as taxas são de 52% e 33%, respectivamente.
Desafios para eliminar o câncer causado pelo HPV até 2030
Os números abaixo da meta tornam distante por aqui a execução do plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar a doença que mata uma mulher a cada dois minutos no globo até 2030. Há muito trabalho pela frente.
Impacto da vacinação na redução da circulação do vírus do câncer
Com índices abaixo do ideal, o imunizante quadrivalente disponível na rede pública e a versão nonavalente ofertada pela rede privada têm impactado nas infecções. Um estudo com a população brasileira atestou o poder do imunizante na vida real.
Novas tecnologias para detecção precoce e tratamento do câncer
Ao comparar jovens de 15 a 26 anos não vacinados com aqueles imunizados, notou-se uma diferença significativa na incidência do HPV: 15% no primeiro grupo, ante 3% no segundo. ‘Quando diminuímos a circulação do vírus, até quem não foi vacinado acaba protegido’, afirma Eliana Wendland, epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e líder da investigação.
Desafios e avanços no combate ao câncer causado pelo HPV
Afinal, há uma vacina contra o câncer no SUS.
Fonte: @ Veja Abril
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