Descarte os medicamentos em coletores apropriados, incentive a iniciativa em relação à quantidade de remédios e embalagens, consulte um farmacologista se necessário. Utilize o coletor da logística reversa.
A partir deste domingo (7), uma nova ação pretende ampliar a proporção de remédios que são descartados de forma correta no Brasil. Lidiane Casco, residente em Brasília e funcionária pública, é um exemplo a ser seguido, pois já tem o costume de realizar o descarte correto de medicamentos. Em fevereiro, Lidiane teve que lidar com a administração de antibióticos após a cirurgia de seu filho, o que a levou a se preocupar com o descarte apropriado desses remédios.
Com a conscientização sobre a importância do descarte adequado de medicamentos, a comunidade poderá evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública. Além disso, é fundamental que haja mais informações sobre como realizar o descarte consciente, a fim de evitar consequências negativas para todos. Lidiane ressalta que essa prática pode contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente e para a saúde da população.
Descarte correto de medicamentos: um ato de responsabilidade ambiental
‘Tive que comprar dois vidros e sobrou quase a metade de um vidro, e precisei descartar. Fui na farmácia e levei’, comenta uma pessoa preocupada com o descarte adequado de medicamentos. Em 2023, foram descartados corretamente 600 toneladas de medicamentos sem uso, o dobro do ano anterior. O objetivo da Campanha ‘Não Usou, Descartou’ é aumentar esses números.
A farmacologista e incentivadora da iniciativa, Soraya Smaili, ressalta a importância do descarte consciente de medicamentos. Ela explica que jogar remédio no lixo comum, no vaso sanitário ou na pia acaba poluindo o solo e as águas. ‘Nós já vemos grandes quantidades de alguns medicamentos que são encontrados nos reservatórios, nos locais de tratamento das águas, e também nos rios e mares’, destaca.
Importância do descarte adequado na preservação do meio ambiente
O descarte correto de medicamentos é fundamental para evitar a contaminação do meio ambiente. Ao levar os medicamentos usados para farmácias e outros pontos com coletor da logística reversa, contribuímos para a preservação dos recursos naturais. No Brasil, existem cerca de 4 mil pontos de coleta. Soraya Smaili ressalta que todas as cidades acima de 100 mil habitantes têm farmácias equipadas com locais de coleta de remédios usados.
Em algumas cidades, os coletores estão instalados nas unidades básicas de saúde, ou seja, nos postos de saúde. Além dos medicamentos, as embalagens de remédios também devem ser entregues às farmácias, como cartelas de pílulas e comprimidos, garrafas de xarope, inclusive os copinhos e seringas medidores.
Só a caixa de papelão e o papel da bula podem ser jogados no lixo reciclável, se a pessoa preferir. Materiais cortantes ou pontiagudos, como agulhas, não devem ser levados para farmácias. Eles podem ser descartados nas unidades básicas de saúde, que têm os locais adequados para descarte. >> Ouça a reportagem na Radioagência Nacional: *Com produção de Joana Lima.
Fonte: @ Agencia Brasil
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