A petroquímica aprova duas linhas de financiamento dentro do projeto de transição para tecnologias limpas na fábrica de Cubatão (SP), focando em cloro-soda e tecnologias de membrana.
Com o apoio do BNDES, a Unipar está se consolidando como um dos principais atores na indústria química do país. A empresa está em um ciclo de investimento intensivo, buscando fortalecer sua posição no mercado e aumentar sua competitividade.
Paralelamente, o BNDES desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país. Com sua atuação, o banco nacional de desenvolvimento econômico e social pode ajudar a promover o crescimento sustentável e a redução das desigualdades sociais. Em um contexto em que a indústria química é um setor estratégico para a economia, o apoio do BNDES à Unipar pode ter um impacto positivo em uma gama de áreas, desde a geração de empregos até a inovação tecnológica.
Aprovação de Financiamento BNDES para Modernização da Fábrica de Cubatão
A Petroquímica Unipar anunciou na segunda-feira, 25 de novembro, a aprovação de um financiamento de R$ 672,9 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o projeto de modernização tecnológica da sua fábrica instalada em Cubatão, no litoral de São Paulo. Esse montante representa cerca de 63% do capex total de US$ 200 milhões orçado para a iniciativa. Além disso, a Unipar já havia aprovado uma linha de US$ 42,9 milhões (cerca de R$ 250 milhões) junto à agência de fomento alemã Euler Hermes, com o prazo de 12 anos. Com esses recursos, a empresa chega a 80% do projeto financiado, enquanto os 20% restantes serão viabilizados com caixa próprio.
O Projeto de Modernização da Fábrica de Cubatão
A modernização da planta de Cubatão é uma medida estratégica para a Unipar. ‘Estamos garantindo a continuidade da unidade com maior eficiência energética e, ao mesmo tempo, com mais confiabilidade operacional, com menos interrupções não programadas’, afirma Alexandre Jerussalmy, CFO da Unipar. O projeto ganha ainda mais relevância pelo fato de que Cubatão é a principal unidade no mapa de produção da Unipar, respondendo por 355 mil toneladas da capacidade total de 709 mil toneladas por ano da empresa. As novas tecnologias implementadas em Cubatão estarão alinhadas com o programa Fundo Clima do BNDES e visam o desenvolvimento econômico e social.
O Investimento na Tecnologia de Membrana
O projeto de modernização em Cubatão passará pela consolidação dos três processos atuais de eletrólise para a produção de cloro e soda em uma única tecnologia de membrana. ‘O que estamos fazendo é uma transição para uma tecnologia mais limpa’, explica o CFO. Com essa mudança, a unidade alcançará uma diminuição de 18% em seu consumo de energia, além de reduzir o volume de emissões de CO² em aproximadamente 70 mil toneladas por ano e o de resíduos industriais em cerca de 150 toneladas anuais.
A Projeção para o Futuro
Com esses ganhos e três projetos já em operação na Bahia, Rio Grande do Norte e Minas Gerais, a projeção é de que a Unipar saia de um índice atual de 65% para 80% da energia consumida em suas unidades no Brasil com origem em autoprodução de energia limpa – eólica e solar. ‘No Brasil, gostamos de ficar com os 20% restantes contratados no mercado privado’, afirma o executivo. A Unipar também avalia investir na tecnologia de mercúrio e diafragma, e estudar algum tipo de projeto de autogeração na unidade de Bahia Blanca, na Argentina.
Fonte: @ NEO FEED
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