Cerimônia anual de Ação de Graças na Casa Branca dos Estados Unidos da América, uma tradição presidencial que remonta ao século XIX, onde está presente o presidente, e inclui prática de perdão e flor do pessegueiro, e está localizada na Casa Branca dos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira, 25 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou uma cerimônia de Dia da Ação de Graças na Casa Branca, mantendo uma tradicional costume norte-americano. O evento marcou o comecinho do período de férias anual de Dia da Ação de Graças, em que os cidadãos norte-americanos convergem para refletir sobre os aspectos mais positivos em suas vidas.
É uma tradição que se estende há séculos, com o objetivo de reconhecer os perdões concedidos pelo presidente, e, consequentemente, motivar a reflexão e a gratidão. Nesta edição, o presidente Biden perdoou dois perus, criaturas que simbolizam a capacidade de reconstrução e renovação. Além disso, o evento também permite que os cidadãos celebrem a importância da ação e da gratidão em suas vidas.
Ação de Dia de Graças pode perder a graça com Trump à frente
A história de Peach e Blossom, dois perus criados no estado de Minnesota, é emblemática da tradição do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, mas agora correm o risco de não serem perdoados pelo futuro presidente, Donald Trump. Com cerca de quatro meses de idade, eles já escaparam da mesa na quinta-feira, 28, e agora esperam o resultado final em seu destino.
Os nomes dos perus são uma homenagem ao estado natal do presidente eleito, Delaware, que adota a flor do pessegueiro como seu símbolo. Neste ano, a cerimônia do perdão presidencial, que remonta a uma origem imprecisa, alcançou um novo marco, com o presidente Joe Biden mencionando a importância da resiliência, uma qualidade da flor do pessegueiro que acredita ser apropriada para o momento.
A tradição do perdão pode ter começado em 1863, sob o governo de Abraham Lincoln, quando ele poupou um peru após o pedido de seu filho Tad. No entanto, a prática só se tornou mais constante nos anos 1870, quando o criador de aves Horace Vose começou a enviar perus à Casa Branca como uma oferta simbólica. Após a morte de Vose, em 1913, a tradição foi aberta ao público. Em 1947, a Federação Nacional do Peru começou a entregar aves de forma formal ao presidente, mas o perdão ainda não era uma tradição estabelecida. O presidente Harry Truman, nesse ano, recebeu um peru como parte de uma campanha para promover a indústria de aves, mas o animal não foi poupado.
Desde os anos 1960, o perdão simbólico ganhou forma, com o presidente John F. Kennedy, em 1963, sendo um dos primeiros a poupar um peru com a famosa frase ‘vamos deixá-lo continuar’. Porém, foi durante o governo de Ronald Reagan, na década de 1980, que a prática do perdão presidencial se consolidou. O presidente George Bush, em 1989, oficializou a tradição, dizendo que o peru não seria servido na mesa de jantar e viveria em uma minifazenda.
De acordo com o presidente Biden, Peach e Blossom se juntarão aos pássaros livres dos Estados Unidos da América. Ele completou com um toque de humor: ‘Com base em seu temperamento e comprometimento em serem membros produtivos da sociedade, eu, por meio deste, os perdoo.’ Após a cerimônia, a família Biden, juntamente com a primeira-dama, Jill Biden, ajudaram a soltar os perus, garantindo que eles tenham a liberdade de voar ao longo da vida.
A cerimônia do perdão presidencial é um evento que ocorre anualmente, no Dia de Ação de Graças. Neste ano, Biden aproveitou a oportunidade para lembrar a importância da prática de perdão e da resiliência. ‘A flor do pessegueiro é uma flor que pode ser dura, mas também pode ser resistente. Isso é o que essa cerimônia é sobre’, disse ele.
A tradição do perdão presidencial é uma prática que abrange mais de um século e meio, e Peach e Blossom, agora, estão entre os perus mais famosos do país, graças ao seu destino de serem membros livres da sociedade.
Fonte: @ Terra
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