Supremo Presidente destaca uso da inteligência artificial (IA) em nosso sistema, uma ferramenta avançada de localização de precedentes. Desenvolvimento da IA acelera Justiça, transformação digital, eficiência maximizada. (141 caracteres)
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, enfatizou hoje a importância da inteligência artificial (IA) no Judiciário, destacando o potencial dessa ferramenta para otimizar processos. Barroso ressaltou como o Supremo já incorpora a IA em suas atividades diárias, seja na análise de processos por categoria ou na identificação de casos relevantes para jurisprudência.
Ao mencionar a crescente relevância da inteligência artificial (IA), Barroso sublinhou a necessidade de investimento contínuo em tecnologia para aprimorar a eficiência do sistema judiciário. A integração da IA como uma ferramenta estratégica pode revolucionar a maneira como a justiça opera, tornando os processos mais ágeis e precisos.
Desenvolvimento de ferramenta de inteligência artificial para localizar precedentes
Em seguida, foi detalhado os próximos passos, com a afirmação de que o Tribunal está empenhado no desenvolvimento de uma ferramenta inovadora capaz de localizar precedentes. Além disso, vislumbra-se que em breve, a inteligência artificial (IA) poderá assumir a tarefa de redigir as sentenças preliminares. O presidente do Supremo Tribunal Federal destacou a importância desse avanço durante sua participação no encontro do J20, que reuniu líderes e representantes das Supremas Cortes dos países do G20, realizado no Rio de Janeiro.
Nos países com alta judicialização, como é o caso do Brasil, onde o Supremo recebe uma média de 70 mil processos por ano, a implementação da IA se mostra essencial para acelerar o sistema de Justiça. O ministro enfatizou a necessidade de adotar ferramentas tecnológicas para otimizar os processos. ‘Com 85 milhões de casos em andamento no Brasil, é imperativo que tenhamos recursos para agilizar os trâmites’, ressaltou.
Para Barroso, a inteligência artificial tem o potencial de aprimorar a tomada de decisões em diversas áreas, devido à sua capacidade de processar grandes volumes de informações com rapidez. No entanto, ele alertou para os riscos associados a essa tecnologia e destacou a importância da supervisão humana para mitigar possíveis falhas.
Transformação digital e eficiência da Justiça: desafios e oportunidades
Durante a terceira sessão do J20, que teve como tema ‘Transformação digital e uso da tecnologia para a eficiência da Justiça’, foram debatidas questões cruciais relacionadas ao papel da inteligência artificial no sistema judiciário. O presidente do Supremo salientou que a IA, embora promissora, ainda apresenta limitações, como a reprodução de preconceitos existentes na sociedade, uma vez que é alimentada por dados humanos.
Barroso ressaltou a importância de regulamentar o uso da IA para proteger os direitos fundamentais e a democracia. Ele ressaltou que, atualmente, a inteligência artificial não possui a capacidade de discernir entre o certo e o errado, sendo essencial a supervisão humana em seu emprego. As reuniões do J20 tiveram início na segunda-feira, 13, e foram concluídas nesta terça-feira, 14, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Fonte: © Migalhas
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