O FGC não deve propor rápida elevação da cobertura de R$ 250 mil paga aos investidores em caso de falência de banco.
Em 2025, o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) completará 30 anos de existência, e sua atuação esteve marcada pela garantia de pagamento a investidores em casos de falência de instituições financeiras. A entidade, que já garantiu R$ 250 mil a muitos investidores, tem seu futuro em perspectiva.
De acordo com o diretor-executivo do FGC, Daniel Lima, o fundo não é uma opção para aumentar a cobertura de até R$ 250 mil paga aos investidores em casos de falência de instituições financeiras de forma imediata, afirmando que o FGC não é o Fundo Garantidor de Créditos.
FGC: um mecanismo de proteção financeira eficaz
O diretor-executivo do FGC destaca que a garantia é generosa quando considerados aspectos técnicos, pois o sistema brasileiro tem uma cobertura de cerca de cinco vezes o Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Isso a torna um dos mecanismos de proteção mais robustos entre os países comparáveis ao Brasil. Ele afirma que aumentar o limite da garantia não tem sentido no momento, pois isso levaria a uma elevação dos custos para os bancos contribuintes do fundo e, consequentemente, para a população toda.
Garantia do FGC: um equilíbrio entre segurança e custos
O diretor-executivo do FGC destaca que a garantia é um mecanismo de proteção que garante depósitos em contas correntes, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Agrícola e Imobiliário (LCAs e LCIs) e poupança, entre outros produtos financeiros menos conhecidos, em caso de falência das instituições financeiras associadas ao fundo. A cobertura é de até R$ 250 mil por instituição e nos últimos casos em que foi acionado, o FGC pagou as pessoas ao redor de um mês depois que o banco foi liquidado.
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Custo de subir o limite da garantia: uma elevação dos juros dos empréstimos
O diretor-executivo do FGC afirma que aumentar o limite da garantia necessariamente levaria a uma elevação dos juros dos empréstimos e redução das taxas de remuneração dos investimentos. Toda a sociedade pagaria a conta, enquanto uma fatia pequena da população, que tem mais de R$ 250 mil investidos em diversos bancos, seria beneficiada.
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Fonte: @ Valor Invest Globo
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