Tiroteio na Jordânia deixa três policiais feridos e causou tensão em área onde a embaixada israelense é frequente de manifestações da população contra Israel.
Um atirador, que efetuou disparos com arma de fogo em domingo (24), ficou morto após ser alvejado pela polícia, e três policiais ficaram feridos no local. Esse incidente ocorreu perto da embaixada de Israel na Jordânia, fronteira de dois países.
A Polícia afirmou que o atirador apresentou agressividade alta e disparos intensos, envolvendo um homem armado e com um histórico de atos violentos, conforme informou a Reuters. Durante a troca de tiros, três policiais foram alvejados, mas não há detalhes dos ferimentos – a imprensa local tem acesso limitado ao local por questões de segurança.
Incidente em Amã: Homem atirador mata policial após tiros
Em um local de alta segurança, um homem armado de fogo, denominado atirador, disparou contra uma patrulha policial em Amã, capital da Jordânia, deixando morto um policial. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal Petra. As autoridades estão empenhadas em elucidar o caso, realizando investigações para desvendar o ocorrido.
Ação criminosa ocorreu perto da embaixada israelense
A cena do crime se deu no bairro Rabiah, conhecido por ser um ponto de manifestações contra Israel. Testemunhas afirmaram que a polícia havia isolado uma área no local após tiros terem sido ouvidos. Além disso, ambulâncias também estavam presentes na região, atendendo a possíveis vítimas. O atirador utilizou arma de fogo, agindo com violência, e seus disparos causaram danos.
População da Jordânia e laços com a Palestina
A Jordânia congrega uma população de aproximadamente 12 milhões de pessoas, sendo grande parte originária da Palestina. Essa população ou seus familiares foram expulsos ou fugiram para a Jordânia durante os conflitos que acompanharam a criação de Israel em 1948. Uma parte dessa população manteve laços familiares no lado israelense do Rio Jordão. O tratado de paz com Israel é impopular, pois muitos cidadãos da Jordânia veem a normalização de relações como um abandono aos direitos dos palestinos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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