Empresário delator do PCC recebia ameaças devido à sua posição na investigação, conforme polícia. Ele era alvo de ameaças e seu carro era monitorado.
Assassinato: um crime que choca a sociedade. Em 2011, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi assassinado no aeroporto de Guarulhos. Suas investigações revelaram uma série de falhas na proteção oferecida por seguranças. O delator do PCC, escoltado por quatro policiais, foi alvejado antes do horário de funcionamento da segurança do local.
As investigações sugerem que os seguranças que o assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach levantou questionamentos. Alguns especialistas consideram que a conduta dos seguranças foi inadequada. A falta de segurança e a prevenção de crimes podem ser consideradas a causa do homicídio. Em 2011, um crime de assassinato chocou a sociedade brasileira. Em relação ao crime, os responsáveis foram condenados, mas a ação policial não pode ser considerada eficaz.
Investigação em andamento para esclarecer assassinato de empresário ligado ao PCC
A polícia criminal está trabalhando arduamente para elucidar os fatos envolvendo o assassinato do empresário ligado ao PCC, que foi vítima de uma execução pública, considerada um crime bárbaro e impensável. A situação se torna mais intrigante quando se considera que os outros três seguranças responsáveis pela segurança do empresário optaram por ficar protegendo o veículo avariado, desconsiderando a segurança do seu patrão.
As autoridades policiais deduzem que a decisão dos seguranças de ficar com o carro quebrado foi um erro de cálculo, pois o empresário era alvo de ameaças e o seu paradeiro deveria ter sido prioridade absoluto. Um investigador detalhou à imprensa que a escolha mais acertada seria abandonar o carro e todos os seguranças irem ao aeroporto garantir a segurança do seu patrão. Neste contexto, a cena do crime foi um cenário sombrio, onde o celular do empresário foi apreendido e será submetido a perícia, pois as mensagens trocadas podem fornecer informações valiosas para o caso.
A polícia suspeita que o empresário vinha sendo monitorado desde sua saída de Goiás, pois os assassinos sabiam exatamente quando ele desembarcaria. As suspeitas apontam para um esquema de vingança do PCC, motivado pela colaboração do empresário com o Ministério Público de São Paulo. O empresário revelou ao MP detalhes de operações de lavagem de dinheiro do PCC, incluindo transações imobiliárias e compra de postos de gasolina, totalizando mais de R$ 30 milhões provenientes do tráfico de drogas. Além disso, ele teria envolvimento direto em ações da facção, como participação em decisões sobre execuções internas, conhecidas como ‘tribunais do crime’.
O ataque terrível ocorreu assim que o empresário deixou o Terminal 2 do aeroporto, onde foi alvejado por tiros de fuzil disparados por dois homens em um carro preto. Ele chegou a ser atendido, mas não resistiu aos ferimentos. A polícia também está investigando outro tiroteio ocorrido nas proximidades do Hotel Pullman, próximo ao aeroporto.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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