Apresentador enfrenta atraso na função renal após cirurgia de grande porte; situação comum em pacientes transplantados. Função retardada do enxerto é esperada.
O transplante de rim é um procedimento cirúrgico complexo que tem o objetivo de substituir um rim doente por um saudável de um doador compatível. O Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, é uma das referências no Brasil em transplantes de rim, realizando diversos procedimentos com sucesso.
No caso do transplante renal, o órgão transplantado é fundamental para a melhora da qualidade de vida do paciente, proporcionando uma nova chance de viver com saúde. A equipe médica especializada do hospital trabalha de forma integrada para garantir o sucesso do procedimento e a recuperação do paciente. É importante seguir todas as orientações pós-operatórias para garantir o funcionamento adequado do novo rim, evitando complicações no futuro.
Detalhes sobre a adaptação do rim transplantado
O apresentador está se recuperando bem após o transplante de rim, e os médicos relatam que ele está conversando normalmente. No entanto, Faustão está passando por sessões de hemodiálise enquanto aguarda a adaptação do novo órgão transplantado, que ocorreu em 26 de fevereiro.
Importância da embolização para o transplante renal
Antes do transplante, Faustão precisou ser submetido a um procedimento chamado embolização devido a complicações na adaptação do órgão transplantado. A embolização é um procedimento médico essencial em cirurgias de grande porte, como o transplante renal, podendo ser necessário devido a lesões nos vasos linfáticos.
Expectativas e complicações pós-transplante
Após a reposição do rim, espera-se que ele recupere sua função renal em um a dois meses. No entanto, o apresentador apresenta um quadro de função retardada do enxerto, o que significa que o novo rim pode levar mais tempo para começar a funcionar adequadamente.
Esse atraso pode ser influenciado por comorbidades do paciente ou características do doador do órgão, como no caso de Faustão, que também passou por um transplante de coração seis meses antes do transplante de rim. Essa situação contribuiu para a perda de função dos rins e a necessidade de hemodiálise antes do procedimento de transplante.
Próximos passos e complicações pós-operatórias
Embora as expectativas sejam de que a função renal se estabilize em um ou dois meses, complicações como rejeição, infecções ou manifestações negativas do rim doado podem surgir. Caso a função renal não se estabilize no prazo esperado, uma biópsia pode ser necessária para avaliação mais precisa e, possivelmente, um novo transplante pode ser considerado.
Fonte: @ Estadão
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