Região reduziu pobreza com programas de transferência de renda em 2 anos.
A América do Sul desempenha um papel crucial no combate à fome global. Iniciativas de proteção social e de transferência de renda bem estruturadas têm colocado os países em evidência, conforme destacado pelo economista-chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o peruano Maximo Torero. A pandemia trouxe à tona a urgência de lidar com a fome em níveis alarmantes.
Além disso, é fundamental fortalecer as estratégias de segurança alimentar para combater a insegurança nutricional. Investir em programas que visam alimentar as populações vulneráveis é essencial para garantir a segurança alimentar a longo prazo. A união de esforços em prol de um mundo livre da fome é um desafio que requer ação imediata e eficaz.
Combate à fome: lições aprendidas em 15 anos de regressão e pobreza
Quando olhamos para os últimos 15 anos, é evidente que a fome ainda é uma realidade para muitas pessoas em todo o mundo. No entanto, também aprendemos lições valiosas sobre como combater a fome e a insegurança alimentar. Regiões como a América do Sul têm implementado programas de transferências de renda e sistemas de proteção social que tiveram um impacto significativo na redução dos níveis de fome.
Os programas de proteção social, como as transferências de renda com condicionantes, têm sido fundamentais para melhorar o acesso à alimentação e garantir a segurança alimentar de milhões de pessoas. Países como o Brasil têm sido pioneiros nesse tipo de abordagem, investindo no desenvolvimento de programas sociais que visam não apenas combater a fome, mas também melhorar o capital humano e a educação das crianças.
A América do Sul se destaca como uma região que tem conseguido reduzir os níveis de fome, graças a investimentos em sistemas agroalimentares e políticas de proteção social. Países como o Brasil e o México têm liderado esse esforço, criando um sistema de proteção social altamente desenvolvido que tem sido aprimorado ao longo do tempo.
Segundo o economista-chefe da FAO, Maximo Torero, o mundo ainda enfrenta desafios significativos no combate à fome, especialmente após a pandemia de covid-19. Enquanto a insegurança alimentar severa tem diminuído em alguns países, como no Brasil, ainda há muito a ser feito para garantir que as metas de desenvolvimento sustentável sejam alcançadas até 2030.
O relatório da FAO destaca a importância de coordenar melhor o financiamento existente para a segurança alimentar, a fim de evitar perdas de eficiência e garantir que os recursos sejam utilizados de forma mais eficaz. Além disso, os doadores devem reconhecer os riscos e incertezas enfrentados pelo setor agroalimentar e buscar formas de mitigar esses desafios.
Em última análise, a luta contra a fome requer um esforço conjunto e coordenado de governos, organizações internacionais, sociedade civil e setor privado. Através de programas inovadores, como transferências de renda com condicionantes e investimentos em sistemas agroalimentares sustentáveis, podemos avançar na direção de um mundo livre da fome e da insegurança alimentar.
Fonte: @ Agencia Brasil
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