Carlos Teixeira, 13 anos, morreu após três cardíacas, depois de agressão. Faixa jovem, limite etário, proteção, orientação, apoio, acompanhamento, tratamento médico, psicológico, psiquiátrico, hospitalar, ambulatorial. Conversa climax com Bial, web, artista, Rock in Rio, advogado, criminal, internamento, alcoólatras, toxicomanos.
Nesta terça-feira (7), a Polícia Civil revelou o motivo pelo qual os dois alunos que atacaram Carlos Teixeira, de 13 anos, não foram detidos. O jovem faleceu após o incidente ocorrido em uma escola estadual em Praia Grande (SP). Segundo informações das autoridades, os suspeitos têm aproximadamente 11 anos, sendo assim, ainda são considerados crianças.
A situação chocou a comunidade escolar, que busca entender o que ledou os estudantes a cometerem tal ato. A investigação continua em andamento para esclarecer os detalhes do caso e identificar possíveis fatores que contribuíram para a tragédia. A segurança dos alunos é uma prioridade e medidas estão sendo discutidas para evitar novos episódios de violência nas escolas.
Alunos suspeitos enfrentam medidas de proteção após incidente grave em escola
De acordo com informações levantadas pelo g1, os dois alunos suspeitos agora estão sujeitos apenas a medidas de proteção. Teixeira, lamentavelmente, veio a falecer após enfrentar três paradas cardiorrespiratórias em 16 de abril, enquanto estava em tratamento na Santa Casa de Santos. Um vídeo chocante registrou o momento em que ele foi agredido pelos estudantes suspeitos dentro da instituição de ensino, em 19 de março.
Os agentes conseguiram apreender dois jovens de 15 anos, identificados nas investigações como os estudantes envolvidos na agressão. Entretanto, o advogado criminal Mario Badures ressaltou que a medida de internamento, ou seja, a apreensão de menores, é limitada à faixa etária de 12 a 18 anos incompletos.
As medidas de proteção que os meninos de 11 anos poderão receber abrangem orientação, apoio e acompanhamento temporários; solicitação de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; participação em programas oficiais ou comunitários de assistência, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos.
Investigação aponta o clímax da situação na escola em Praia Grande
O pai da vítima, Julysses Nazarra, afirmou que o garoto veio a óbito em decorrência das agressões sofridas. Em vídeos amplamente divulgados nas redes sociais, alunos da escola estadual Júlio Pardo Couto, localizada no bairro Nova Mirim, em Praia Grande, litoral de São Paulo, são vistos atacando Carlos em um banheiro da instituição.
Durante o triste episódio, o jovem foi alvo de tentativa de estrangulamento enquanto outros estudantes riam e encorajavam a violência. Ao retornar para casa, ele se queixou com a família de fortes dores pelo corpo. O adolescente foi encaminhado para a Santa Casa de Santos, onde seu pai registrou um boletim de ocorrência.
O menino veio a falecer apenas dois dias após completar 13 anos. A família busca por justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido, enquanto a comunidade escolar e a sociedade refletem sobre medidas de prevenção e combate à violência entre os jovens.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo