Crianças baixinhas lutam contra a baixa estatura por seis anos, custando 41 mil reais por ano.
A altura da crise demográfica na Coreia do Sul é alarmante, com a taxa de natalidade mais baixa do mundo, o que afeta diretamente o futuro do país. A população está envelhecendo rapidamente, o que coloca um grande desafio para a segurança social e o sistema de saúde.
Para lidar com essa situação, alguns países estão tomando medidas inovadoras, como estimular a natalidade e a imigração. Além disso, é importante investir em educação e treinamento para as novas gerações, para que elas possam alcançar o sucesso e contribuir para o crescimento do país. A altura do desafio é grande, mas não é uma questão que possa ser ignorada, e é preciso agir rapidamente para evitar problemas mais sérios no futuro.
Um Problema Profundo na Sociedade Sul-Coreana
Em um cenário onde as crianças são consideradas um bem precioso, os pais estão dispostos a fazer qualquer coisa para garantir o sucesso de seus filhos. No entanto, uma obsessão pela altura pode levar a consequências negativas. A sociedade sul-coreana acredita que as pessoas mais altas têm mais chances de sucesso na vida, o que pode levar a uma pressão excessiva sobre as crianças-baixinhas para medicar-baixinhos e alcançar a altura ideal.
A Obsessão-pela-Altura na Coreia do Sul
A ideia de que as pessoas mais altas têm maior probabilidade de sucesso provém de uma combinação de fatores sociais e culturais. A percepção de que a altura está associada a uma boa saúde e nutrição pode refletir o status socioeconômico de um país em desenvolvimento. Além disso, no competitivo ambiente de trabalho sul-coreano, as características físicas, como a altura, são consideradas um ativo em determinados setores profissionais, reforçando a ideia de que ser mais alto pode facilitar o sucesso na vida e nos negócios.
Um Exemplo de um Pais que Investe em Suas Crianças
Kim Shin-young, 43 anos, residente no sul de Seul, compartilhou sua experiência com as injeções não reembolsáveis de hormônio do crescimento de seu filho de 11 anos, que começaram há dois anos e meio. Apesar do alto custo financeiro, de cerca de 7 milhões de won anuais (pouco mais de 28 mil reais), Kim administra injeções em seu filho todas as noites, seis dias por semana. A altura inicial do menino, cerca de 10 centímetros abaixo da média para a sua idade no início de 2021, melhorou para cerca de seis centímetros abaixo no final de 2023.
Um Desafio Financeiro Substancial
O custo do medicamento, que pode custar 10 milhões de won anuais (cerca de 41 mil reais), representa um desafio financeiro substancial para os pais, que pode durar seis ou sete anos. De acordo com Kim, ela foi desencorajada de buscar reembolso devido ao temor de que o rótulo de ‘paciente de’ em seu filho pudesse afetar suas futuras oportunidades de emprego ou assinaturas de seguro saúde.
Os Custos do Tratamento e a Procura por Reembolso
Na Coreia, o reembolso do tratamento com hormônio de crescimento é limitado a casos de déficit de crescimento, síndrome de Turner, doença renal crônica pediátrica, síndrome de Prader-Willi e baixa estatura devido à síndrome de Noonan. As crianças diagnosticadas com alguma destas condições apenas precisam de pagar 5% do custo total, sendo o restante pago pelo Serviço Nacional de Seguro de Saúde (NHIS). Isso se traduz em uma despesa médica anual de aproximadamente 350 mil won a 500 mil won por criança para injeções de hormônio.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo