Iniciativa destaca força da agricultura brasileira, alinhada à sustentabilidade e questões sociais, com foco no setor alimentício, produtos alimentícios e tecnologia usados.
O agronegócio brasileiro é um dos segmentos econômicos de maior evolução e dinamismo, levando a debates sobre como sua expansão pode oferecer oportunidades para o desenvolvimento do País. Sua complexidade se reflete na necessidade de conciliar a expansão da agropecuária com a preservação dos recursos naturais.
A produção agropecuária é um dos principais setores produtivos do País, com destaque para o agronegócio. Neste contexto, o agronegócio nacional é o principal produtor e exportador de alimentos do mundo, sendo um dos principais motores do desenvolvimento econômico. A expansão da agropecuária e a melhoria da produção no setor refletem a capacidade do País em atender às demandas de subsistência e exportação, bem como o potencial de se tornar um dos principais países exportadores de alimentos em escala global.
O Agronegócio em Destaque: Uma Força Produtiva no Brasil
Em 2023, o setor agronegócio alcançou uma participação significativa de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além disso, é responsável por cerca de 50% de tudo o que é exportado. Este crescimento se deve à alta produtividade conquistada pelos produtores, motivada por incrementos tecnológicos usados no campo, que impulsionam a produção nacional.
Com o objetivo de fortalecer e defender a agricultura do País, nasceu no Brasil o movimento ‘No Farm No Food’, em inspiração ao existente nos Estados Unidos há cerca de 10 anos. O programa já tem registro de patente há cerca de um ano e meio e visa mostrar para a sociedade a importância do agronegócio e sua contribuição para o setor produtivo nacional. O foco do movimento é estar alinhado à sustentabilidade e a questões sociais.
O fomento a essas ideias tem na marca ‘No Farm No Food’ produtos de vestuário com matéria-prima proveniente de produtores de algodão e eucalipto nacionais que apoiam a iniciativa. A patente também já é válida para o segmento alimentício, de entretenimento e automobilístico. Em um primeiro momento, chega com dois produtos: camiseta e boné, feitos com materiais de alta qualidade e tecnologia antiodor, antisuor e antimicrobiana. ‘Tem tudo a ver com o agronegócio. Quem quiser vestir uma marca que defende o setor, terá o porquê por essa própria composição’ diz Rodrigo Campos.
A dupla de sócios planeja o lançamento de outros itens que envolvem vestuário completo e produtos alimentícios que podem ser comercializados via e-commerce e que advêm da agricultura, como café, leite e erva-mate. Parte da renda obtida com os produtos de vestuário que estarão disponíveis a empresas e pessoas físicas será destinada para o Programa Educacional Agronegócio na Escola, desenvolvido desde 2001 pela ABAG-RP (Associação Brasileira do Agronegócio de Ribeirão Preto).
Fonte: @ Mercado e Consumo
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