Justiça de Sorocaba (SP) ordenou prisão do advogado Fernando por documentação falsa em processo judicial e condenações dos outros.
Via @portalg1 | A Justiça de Sorocaba (SP) decretou a detenção do advogado Fernando Cavalheiro Martins, julgado por fraude e adulteração de papéis, nesta segunda-feira (12).
O advogado Fernando Cavalheiro Martins, conhecido jurista da região, foi considerado culpado por práticas ilegais e terá que cumprir pena de prisão. A comunidade jurídica de Sorocaba (SP) está surpresa com a decisão da Justiça.
Advogado condenado por estelionato é procurado pela Justiça
Ele enfrenta múltiplos processos criminais e permanece em liberdade. O jurista foi sentenciado por práticas de estelionato e deveria ter se apresentado voluntariamente à Justiça para cumprir uma pena de cinco anos e dois meses em regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária (CDP) de Porto Feliz (SP). Como não compareceu, a Justiça emitiu um mandado de prisão. As condenações são decorrentes de duas sentenças unificadas na Justiça Federal por estelionato. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP).
Documentação falsa e condenações do advogado
Justificativas fraudulentas levaram à condenação do advogado por golpes e falsificação de decisões judiciais. Martins deveria ter se apresentado para cumprir a pena. Em 2021, ele faltou a duas audiências no fórum, apresentando justificativas suspeitas de fraude. A TV TEM expôs as fraudes cometidas por ele, incluindo a falsificação de decisões judiciais para enganar clientes e obter lucro. Com diversas condenações pendentes, a pena total ultrapassa 30 anos de prisão.
Uso de documentação falsa e ausências em audiências
Em um caso de uso de documentação falsa, o advogado teria se apropriado de mais de R$ 16 mil de um cliente. Suas ausências em audiências, justificadas com um acidente de carro e problemas de saúde, levantaram suspeitas. Um atestado médico foi adulterado para justificar sua ausência em compromissos judiciais. O advogado criminalista Caio Ferraris alerta que o uso de documentos falsos em processos judiciais pode resultar em novas acusações e condenações, podendo levar à prisão preventiva. A falta do réu em audiências pode ser interpretada como fraude processual, induzindo o juízo a erro.
Fonte: © Direto News
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