Ministra da Gestão e Inovação Esther Dweck: adiamento é a opção mais segura no Concurso Nacional Unificado (CPNU) de Serviços Públicos. Ministro-chefe Paulo Pimenta: provas em salas distribuídas pelos órgãos federais aplixados. Ministra da Gestão e Inovação: adiamento seguro em CPNU de Serviços Públicos. Ministra da Comunicação Social (Presidência da República): prorrogam exames dos órgãos públicos federais.
Nesta sexta-feira, 3, o Ministério da Educação comunicou o adiamento do ENE, Exame Nacional de Ensino, previsto para o próximo sábado, 4, em razão de problemas logísticos que impedirão a realização adequada do exame.
Diante disso, a pasta decidiu reagendar o ENE para o dia 11 de dezembro, garantindo que todos os candidatos tenham a devida preparação e condições para realização da prova. O atraso na aplicação do exame visa assegurar a igualdade de oportunidades para todos os participantes.
Adiamento do Concurso Nacional Unificado (CPNU) afeta 2,1 milhões de candidatos
Durante uma coletiva de imprensa, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro-chefe da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, enfatizaram a necessidade de reagendar as provas do Concurso Nacional Unificado (CPNU) devido às fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. Segundo a ministra Dweck, garantir a equidade de acesso dos candidatos é essencial, e o adiamento se apresentou como a melhor opção para assegurar a segurança e a tranquilidade de todos os envolvidos.
Decisão pelo adiamento em âmbito nacional
Inicialmente, o ministro Paulo Pimenta havia considerado apenas o atraso das provas no Rio Grande do Sul, onde mais de 85 mil candidatos aguardavam ansiosos. No entanto, em uma decisão conjunta, o adiamento foi estendido para todo o país. Com mais de 2,1 milhões de inscritos, o CPNU representa um marco histórico em termos de escala, com provas marcadas em 3.665 locais distribuídos em mais de 75 mil salas, ofertando 6.640 vagas em 21 órgãos públicos Federais.
Impacto das chuvas no Rio Grande do Sul
O adiamento do concurso ocorre em meio à tragédia das chuvas que assolaram o estado, resultando em 31 mortes e deixando pelo menos 74 pessoas desaparecidas, conforme divulgado pela Defesa Civil. O governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública, abrangendo mais de 100 municípios impactados pelos efeitos devastadores do temporal. O decreto permanecerá em vigor por 180 dias, visando agilizar ações de socorro e reconstrução nas áreas afetadas.
Reagendamento das provas para garantir a segurança de todos os candidatos
Diante do cenário de caos provocado pelas chuvas, o adiamento do CPNU se tornou uma medida essencial para preservar a integridade física e emocional dos participantes do concurso em todo o país. A ministra Esther Dweck ressaltou a importância de priorizar a segurança e o bem-estar dos candidatos, assegurando que uma nova data para a realização das provas será divulgada em breve, após a normalização da situação no estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: © Migalhas
Comentários sobre este artigo